A Prefeitura de Caraá, no Litoral Norte do RS, entrou com uma ação judicial contra a CEEE Equatorial, responsável pelo fornecimento de energia elétrica no município.
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A decisão foi tomada após falhas persistentes no serviço e uma falta de luz prolongada, que afeta diversas comunidades desde o último sábado (16), após a passagem do ciclone subtropical Biguá.
Entre as áreas mais atingidas estão Linha Padre Vieira, Vila Nova, Quebrada do Rio dos Sinos, Sertão, Travessa José Cardoso Ramos e Sanga Funda, prejudicando cerca de 1,8 mil pessoas.
De acordo com o prefeito Magdiel Silva, a situação compromete serviços essenciais como o abastecimento de água e o funcionamento da escola do Sertão e de fábricas locais.
“A eletricidade é fundamental para as bombas de abastecimento de água, o que impacta diretamente a saúde e o bem-estar da população. Além disso, a falta de luz coloca em risco a educação e a economia da região”, afirmou o gestor.
Ainda segundo o prefeito, a prefeitura busca cobrar agilidade na solução do problema. “São apenas quatro equipes para atender toda a demanda, o que torna o processo lento”, completou.
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Resposta da CEEE Equatorial
Em nota oficial, a CEEE Equatorial informou que, até a terça-feira (19), o fornecimento de energia já havia sido normalizado em algumas regiões mencionadas pela prefeitura e que as equipes continuam trabalhando para restabelecer o serviço por completo.
A empresa explicou que realiza manutenção nos circuitos locais e anunciou um plano de melhorias para 2025, que inclui a substituição de 12 quilômetros de cabos na rede que atende Caraá.
Desde a passagem do ciclone Biguá, mais de 227 mil clientes tiveram o serviço restabelecido.
Este é o 14º temporal registrado em 2024 na região atendida pela CEEE Equatorial e o terceiro evento climático extremo apenas em dezembro.
Desde junho de 2023, foram contabilizados 40 fenômenos climáticos severos na área de cobertura da distribuidora.
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