Os alertas do Inmet no RS colocam o estado em estado de atenção máxima entre os dias 23 e 27 de junho.
Com sete avisos emitidos para o período, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê uma combinação perigosa de queda brusca de temperatura, risco de geada, possibilidade de neve e ventos costeiros intensos, atingindo dezenas de municípios gaúchos, além de áreas de Santa Catarina, Paraná e outros estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
A chegada de uma massa de ar polar extremamente intensa está por trás da onda de frio que já começou a derrubar os termômetros.
O alerta mais severo refere-se à queda de temperatura superior a 5ºC, com risco à saúde e temperaturas abaixo da média por até cinco dias consecutivos, em especial nas áreas serranas, sul e noroeste do Rio Grande do Sul.
Outro destaque é o alerta de geada, com temperaturas mínimas entre 3°C e 0°C, oferecendo risco elevado de prejuízo à agricultura, especialmente na madrugada do dia 24. Regiões como a Metropolitana de Porto Alegre, Centro Oriental e Sudeste Rio-grandense, Nordeste e Serrana estão sob aviso.
A possibilidade de neve também foi levantada em aviso válido entre a noite de 23 e a manhã de 24 de junho.
O fenômeno poderá atingir regiões serranas e do nordeste do Estado, com acumulação de até 5 cm, aumentando o risco de acidentes em rodovias e impacto sobre estruturas urbanas.
Além disso, ventos costeiros com potencial destrutivo estão previstos para as áreas litorâneas, com destaque para a região da Metropolitana de Porto Alegre, Sul e Norte Catarinense e Grande Florianópolis, onde há risco de movimentação de dunas sobre construções na orla e instabilidade nas vias urbanas.
Alertas do Inmet no RS
Os alertas são válidos até a manhã do dia 27, e o Inmet ressalta a importância de acompanhar os avisos atualizados, evitar deslocamentos em áreas de risco e proteger crianças, idosos e pessoas com comorbidades dos efeitos do frio extremo.
Os agricultores devem redobrar os cuidados com as lavouras e estufas, e a Defesa Civil orienta a população a reforçar coberturas, evitar o uso de aquecedores improvisados e buscar abrigo seguro durante o período mais crítico da onda de frio.