Ciclone e frente fria voltarão a provocar instabilidade no tempo no Rio Grande do Sul entre quarta-feira (25) e quinta-feira (26), após dois dias de sol.
A preocupação é grande porque diversas bacias hidrográficas ainda se encontram em níveis elevados, com alguns rios já ultrapassando a cota de inundação em várias regiões do Estado.
A Defesa Civil Estadual divulgou novo alerta meteorológico sobre os efeitos da combinação entre o ciclone, que se forma no Paraguai, e o avanço de uma frente fria sobre o RS, o que resultará em chuvas de intensidade moderada a forte, acompanhadas de raios e possíveis temporais isolados.
Na noite desta quarta-feira (25), as primeiras pancadas de chuva atingem a metade Oeste, com precipitações fracas a moderadas e acumulados que devem ficar abaixo de 15 mm/dia. Mesmo assim, há chance de trovoadas.
Os ventos soprarão do quadrante norte, com rajadas entre 15 e 30 km/h na maior parte do território gaúcho.
Ciclone e frente fria
O cenário se agrava na quinta-feira (26), quando a frente fria associada a um sistema de baixa pressão deverá intensificar os fenômenos.
As regiões Norte, Nordeste, Serra, Noroeste, parte dos Vales e Litoral Norte devem enfrentar chuvas mais volumosas, com acumulados diários entre 20 e 60 mm, podendo ultrapassar 70 mm em pontos localizados, especialmente na divisa com Santa Catarina.
Nas demais áreas, como a Região Metropolitana de Porto Alegre e a metade Sul, a chuva deve ser mais branda, com volumes de até 20 mm por dia.
Durante a madrugada e manhã de quinta, os ventos mudam para o quadrante sul na região Sul e RMPOA, avançando ao longo do dia para o restante do Estado, com rajadas de até 35 km/h.
Na sexta-feira (27), a passagem da frente fria dará lugar à atuação de uma massa de ar seco e frio, estabilizando novamente o tempo no Estado.
Os ventos virão de sul e sudeste, com rajadas de 20 a 30 km/h, mantendo o clima firme e as temperaturas em queda.
A Defesa Civil alerta para a possibilidade de alagamentos e elevações rápidas dos níveis dos rios, especialmente nas regiões mais vulneráveis.
A população deve acompanhar os avisos oficiais e redobrar a atenção nas próximas 48 horas, diante da combinação de fatores meteorológicos que podem agravar a situação já delicada de muitas cidades.