Gangue das farmácias: criminosas são presas por roubos em série no RS

A gangue das farmácias voltou a chamar atenção no Rio Grande do Sul. Três mulheres de 19, 21 e 23 anos foram presas preventivamente na terça-feira (8), em Canoas, na…
Gangue das farmácias: criminosas são presas por roubos em série no RS
Foto: Gangue das farmácias: criminosas são presas por roubos em série no RS

A gangue das farmácias voltou a chamar atenção no Rio Grande do Sul.

Três mulheres de 19, 21 e 23 anos foram presas preventivamente na terça-feira (8), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, acusadas de integrar o grupo criminoso que há mais de um ano pratica furtos e roubos a estabelecimentos comerciais, especialmente farmácias.

Prisões ocorrem durante operação da Polícia Civil

A ação da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas faz parte de uma ofensiva contra crimes contra o patrimônio.

Segundo a delegada Luciane Bertoletti, a Gangue das Farmácias atua de forma organizada, com registros anteriores por furto, roubo e tráfico de drogas.

“Esse tipo de crime não só causa perdas financeiras, mas abala a segurança e a saúde mental de trabalhadores e lojistas.

Estamos empenhados em identificar todos os envolvidos”, afirmou a delegada.

Câmeras revelam tática da Gangue das Farmácias

As investigações ganharam força após análise de imagens de câmeras de segurança.

As gravações revelam a dinâmica das ações: as criminosas entram nos estabelecimentos em grupo e se dividem entre os corredores.

Uma delas já carrega uma sacola, onde oculta os produtos de maior valor, como cosméticos importados e dermocosméticos.

Enquanto uma mulher abastece a sacola discretamente, as comparsas circulam pelo local, agindo como escudo para desviar a atenção dos funcionários.

Em um dos registros, uma das mulheres guarda oito caixas de cosméticos.

Em outro, uma dupla coloca sete produtos em uma bolsa e, logo após, deixa o local com aparente naturalidade.

Gangue das farmácias agiam com ameaça e intimidação a funcionários

Segundo a polícia, quando flagradas, as integrantes da gangue não hesitavam em partir para a intimidação.

Relatos indicam que algumas ameaçaram sacar armas de fogo e afirmaram fazer parte de facções criminosas.

Em algumas ocorrências, elas derrubaram produtos das prateleiras para assustar os atendentes.

O grupo, composto por quatro mulheres e um homem, é investigado há cerca de quatro meses.

A identificação e localização dos demais integrantes segue em curso, com apoio da comunidade e de empresas de segurança privada.

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