Homem é condenado por torturar, estuprar e tentar matar funcionário no RS

Homem é condenado por torturar, estuprar e tentar matar funcionário em Farroupilha, no Rio Grande do Sul. Ele é médico veterinário e proprietário de um haras na Serra Gaúcha, e…
Homem é condenado por torturar, Feminicídio em Montenegro

Homem é condenado por torturar, estuprar e tentar matar funcionário em Farroupilha, no Rio Grande do Sul.

Ele é médico veterinário e proprietário de um haras na Serra Gaúcha, e foi responsabilizado pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, estupro, tortura qualificada e majorada, roubo simples, sequestro e cárcere privado.

Além da pena de prisão de 42 anos e 10 meses de prisão, ele terá que pagar R$ 300 mil por danos morais e R$ 54 mil por danos materiais à vítima, que era seu funcionário.

O julgamento, que começou na manhã do dia 25 de junho e se estendeu até a madrugada de 26, foi conduzido com atuação do promotor Ronaldo Lara Resende, do Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), com apoio do promotor local, Vinícius Cassol.

Homem é condenado por torturar, estuprar e tentar matar funcionário

Segundo a denúncia apresentada pelo MPRS, o réu acreditava que seu funcionário havia furtado R$ 20 mil de sua clínica veterinária.

Motivado por essa suspeita, cometeu uma série de atos cruéis entre os dias 9 e 11 de agosto de 2021.

A vítima foi brutalmente agredida com coronhadas, choques elétricos, facadas, golpes de facão e chegou a levar um tiro.

Teve as mãos e o pescoço amarrados, dentes arrancados, unhas lesionadas, queimaduras na orelha e foi violentada sexualmente.

Também foi forçada a pular de um penhasco e teve seu celular roubado.

Detalhamento dos atos criminosos que resultaram na condenação

  • 9 de agosto de 2021: primeira sessão de tortura, estupro e roubo do celular.

  • 10 de agosto: vítima retirada do hospital e levada para o cárcere privado.

  • 11 de agosto: nova sessão de tortura e tentativa de homicídio.

O caso envolveu quatro acusados, mas foi desmembrado, já que o médico veterinário permaneceu preso preventivamente e os demais seguem recorrendo a instâncias superiores.

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