O município de Rio Grande, no Litoral Sul, viveu um período de prosperidade entre 2005 e 2016 impulsionado pelo polo naval, principalmente pela construção de plataformas de petróleo.
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A partir de 2016, com a crise no setor, a cidade busca alternativas para se desenvolver.
Sem abandonar a esperança de retomada do polo naval, que elevou Rio Grande ao posto de quarto maior PIB do Estado, a nova aposta é na geração de energia.
Parques eólicos offshore:
A cidade busca se tornar um polo de parques eólicos offshore. Vinte e sete projetos para o Estado tramitam no Ibama aguardando licenciamento ambiental.
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Rio Grande espera atrair ao menos três parques, cuja estrutura seria fabricada nos estaleiros do município.
Vantagens:
- Infraestrutura: Rio Grande possui fábrica, cais, dique seco, capacidade de carga de solo e infraestrutura de retroporto, além de não ter impedimentos para saída de grandes embarcações.
- Integração com a indústria de fertilizantes: O excedente de energia gerado em alto-mar pode ser usado para produzir hidrogênio verde, abastecendo as sete misturadoras de fertilizantes locais e até mesmo exportando.
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Termelétrica a gás:
Outra aposta energética é a instalação de uma termelétrica a gás, com investimento de R$ 6 bilhões. O projeto depende de autorização da Aneel para ser repassado ao grupo Cobra.
Impacto positivo:
- Emprego e renda: A termelétrica irá gerar emprego e renda para a região.
- Energia: A termelétrica irá fornecer um terço da energia consumida no Estado, reduzindo a necessidade de importação.
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Desafios:
- Regulamentação dos parques eólicos offshore: O marco legal para os parques eólicos offshore ainda precisa ser aprovado no Senado.
- Autorização da Aneel para a termelétrica: A construção da termelétrica depende da autorização da Aneel.
Conclusão:
Rio Grande está se reinventando e buscando novos caminhos para o desenvolvimento.
A aposta em energia eólica e hidrogênio verde, além da termelétrica a gás, pode ser a chave para o reaquecimento da economia do Litoral Sul.
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