Neve no RS? Veja como fica o tempo neste início de semana

Neve no RS? O fenômeno meteorológico voltou a ser pauta napós intensas precipitações do tipo atingirem partes da Argentina e do Uruguai entre domingo (22) e esta segunda-feira (23). Especialistas…
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Foto: Em julho de 2021, a neve deixou as ruas de Canela, na Serra, totalmente esbranquiçadas. André Fernandes / Prefeitura de Canela / Divulgação

Neve no RS? O fenômeno meteorológico voltou a ser pauta napós intensas precipitações do tipo atingirem partes da Argentina e do Uruguai entre domingo (22) e esta segunda-feira (23).

Especialistas apontam que a combinação de ar frio intenso com umidade elevada — condição essencial para a formação de flocos de neve — está se aproximando do Estado.

No final de maio, a neve já havia marcado presença em São José dos Ausentes (RS).

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o alerta vigente aponta uma queda brusca nas temperaturas, que podem ficar mais de 5 °C abaixo da média histórica para o mês de junho.

Com possibilidade de neve na Serra Gaúcha e Noroeste do Rio Grande do Sul.

Neve no RS? fenômeno atinge países vizinhos

Na Argentina, uma forte nevasca foi registrada em Sierra de La Ventana, província de Buenos Aires.

Segundo a Climatempo, esse cenário é provocado pela atuação de um ciclone extratropical no litoral uruguaio, que intensifica a entrada de ar polar e aumenta a umidade, criando um ambiente propício à formação de neve, chuva congelada e outros fenômenos típicos de inverno.

Entenda as condições necessárias para nevar no Rio Grande do Sul

O meteorologista Daniel Caetano, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), explica que a neve no Rio Grande do Sul exige duas condições simultâneas: uma atmosfera extremamente fria e elevada umidade do ar.

Ele ressalta que a temperatura nas camadas mais altas da atmosfera precisa estar abaixo de zero grau para que os cristais de gelo se formem e caiam como neve.

— A neve ou chuva congelada ocorre quando há uma entrada rápida de ar polar em regiões onde já está chovendo.

Esse encontro abrupto entre ar úmido e frio cria as condições ideais.

Porém, essas situações são muito específicas e, por isso, não são comuns no Estado — afirma.

O especialista ainda destaca que, mesmo com a chegada de ar polar, o fenômeno continua sendo atípico na maior parte do território gaúcho, sendo mais comum em áreas elevadas como a Serra.

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